26 de nov. de 2012

ADICÇÃO

ADICÇÃO


O QUE É?

Adicção é o vício, e geralmente está relacionado com drogas ilícitas. Mas a adicção pode também significar qualquer dependência psicológica ou compulsão tipo jogo (bingo, pôquer, etc), comida, sexo, pornografia, computadores, internet, vídeo games, notícias, exercício, trabalho, TV, compras e etc.

As pessoas geralmente experimentam drogas ou outros comportamentos potencialmente viciantes porque eles estão buscando algum tipo de benefício ou recompensa. Elas usam drogas na esperança de conseguir os efeitos físicos desejados. As drogas têm um efeito no corpo e na mente, e se não tivesse efeito as pessoas não repetiriam e experiência. Ninguém começa apenas para ficar viciado.

A drogas geralmente altera como a pessoa se sente, e faz ela se sentir melhor, relaxada, mais poderosa, excitada, a faz escapar da realidade e etc. Por isso, ela tende a repetir a dose.

Uma pessoa que é viciada não consegue controlar seu desejo por álcool ou drogas, mesmo que sinta efeitos negativos para a saúde, problemas com família e amigos, ou problemas com a polícia.

Um adcto às drogas é alguém que através de substâncias quimicas, as drogas, modifica a percepção interna de sua realidade contextual, mediante a alteração transitória ou efinitiva do equilibrio neuroquimico cerebral, com consequencias autodestrutivas, e , as vezes heterodestrutivas, a curti ou a longo prazo, que podem culminar com a sua morte. Ou seja constitui uma prática que tem um caráter suicida, a curto ou a longo prazo.

Nem todo aquele que experimenta drogas se torna adicto. Existem bases predisponentes - individuais, familiares e sociais que condicionam a possibilidade de uma adicção.

Mas algumas pessoas podem experimentar e não ficarem viciadas, e já outras ficam viciadas rapidamente. Por que?

  • Genética: Os genes têm um papel principal, quem tem pais com alcoolismo possuem chances quatro vezes maiores de ficarem alcoólatras, e isto pode valer para os outros vícios também. Mais de 60% dos alcoólatras têm família com histórico de alcoolismo.
  • Saúde mental: Muitas pessoas adictas também sofrem de problemas de saúde mental, especialmente ansiedade, depressão ou outras doenças do estado emocional.
  • Uso de drogas quando se é novo: Quanto mais cedo uma pessoa usar drogas, maiores as chances de progredir para o vício. 40% das pessoas que começam a beber antes dos 15 anos de idade se tornam alcoólatras.
  • Ambiente social: Pessoas que vivem, trabalham ou vão à escola em um local onde o uso de álcool ou outras drogas é comum, são mais propensas a abusar das drogas. Por exemplo, se alguém anda junto com pessoas que usam drogas freqüentemente, suas chances de tornar um adicto aumentam.
  • Traumas de infância: Cientistas provaram que crianças abusadas ou rejeitadas, conflitos de família persistentes ou outras experiências traumáticas de infância podem moldar a química do cérebro da criança e conseqüentemente deixar a pessoa vulnerável à adicção.

Recaídas


Pessoas se recuperando de adicção podem sofrer uma falta de controle e voltar a usar a substância durante o processo de recuperação, chamada “recaída”. Este vacilo é comum entre as pessoas com distúrbios crônicos. A recaída é uma das coisas mais intrigantes da adicção. Diversas pessoas que querem parar de usar substâncias viciantes sofrem demais, e as recaídas podem ser bem desanimadoras. Algumas pessoas dizem que é horrível, que se sentem culpadas quando têm uma recaída, e ficam deprimidas porque avacalharam com o processo.

As recaídas podem acontecer devido a algum dos seguintes fatores:

  • Algum lembrete relacionado à droga, como imagens, sons, cheiros, pensamentos ou sonhos que lembrem a droga ou seu uso.
  • Depressão, estresse.
  • Estados emocionais positivos ou comemorações
  • Amostras das drogas em si, mesmo pequenas quantidades.

Estes e outros fatores podem disparar a motivação para procurar a droga, e este sentimento pode ser muito forte e sobrepor a decisão de parar, mesmo que o usuário saiba das conseqüências desastrosas de usar a droga.

Parar ou seguir


Quando estamos dirigindo com pressa e vemos um sinal vermelho numa avenida movimentada, paramos pois sabemos dos riscos que furar o sinal pode trazer, além da multa que podemos receber. Nós conseguimos avaliar as vantagens ou prejuízos se paramos ou seguimos, e tomamos a decisão certa. Mas para uma pessoa viciada, esta relação entre parar ou seguir está alterada. A adicção altera o julgamento que a pessoas têm das situações relacionadas à droga. Por exemplo, quando o adicto recebe um estímulo para usar droga, ele não consegue avaliar direito as consequências negativas do uso, mesmo que saiba muito bem o que acontece, como problemas financeiros, de família ou de saúde. Mas o estímulo para usar a droga, apesar de ser uma coisa simples, pode acabar sendo mais forte e fazendo a pessoa usar a droga. Para evitar o consumo de drogas é preciso aprender a vencer estes estímulos.

Tratamento

Nos casos em que o indivíduo aceita a existência do problema, antes de pensar numa internação, procure um profissional especializado. Agende uma consulta com um psiquiatra e passe por uma avaliação com um psicólogo – de preferência ambos especialistas em dependência química.

O tratamento psiquiátrico ambulatorial nem sempre envolve a prescrição de medicações, que geralmente são utilizadas quando da presença de comorbidades (outros transtornos psiquiátricos associados a dependência química). Em algumas situações psicofármacos podem ser prescritos para aliviar sintomas de abstinência, comuns no início do tratamento.

Algumas modalidades específicas de psicoterapia geralmente são associadas nesta fase

Pressão Arterial elevada é ligada a mudanças no cérebro

Pressão Arterial elevada é ligada a mudanças no cérebro


A pressão arterial elevada pode causar alterações cerebrais prejudiciais em pessoas com menos de 40 anos, sugere um estudo.
No relatório, publicado no periódico Lancet Neurology, pesquisadores mediram a pressão arterial em 579 homens e mulheres cuja média de idade era 39 anos, e em seguida examinaram seus cérebros com ressonância magnética.
Depois de incluir dados como tabagismo, tratamento de hipertensão arterial e volume craniano total, eles descobriram que a maior pressão arterial sistólica – a forma mais comum de hipertensão – estava associada à diminuição do volume da substância cinzenta e a uma lesão significativa da substância branca. Além disso, verificou-se uma relação dose-resposta: quanto maior a pressão sanguínea, maiores as mudanças visíveis.
Essas alterações também ocorrem em pessoas com mais de 55 anos que possuem pressão alta, e são associadas a uma diminuição do desempenho cognitivo. Essencialmente, esses jovens com pressão alta apresentavam cérebros mais velhos do que sua idade cronológica.
Os autores reconhecem que os indivíduos que participaram do experimento eram na maioria voluntários caucasianos saudáveis, e que o estudo representa um cenário momentâneo, e não uma visão de longo prazo.
O autor, Charles Decarli, neurologista da Universidade da Califórnia, Davis, pediu cautela. "A maioria das pessoas nessa idade não possui sintomas, mesmo quando têm pressão alta", disse ele. "Meça sua pressão arterial quando você for jovem, e trate-a se necessário."