26 de nov. de 2012

ADICÇÃO

ADICÇÃO


O QUE É?

Adicção é o vício, e geralmente está relacionado com drogas ilícitas. Mas a adicção pode também significar qualquer dependência psicológica ou compulsão tipo jogo (bingo, pôquer, etc), comida, sexo, pornografia, computadores, internet, vídeo games, notícias, exercício, trabalho, TV, compras e etc.

As pessoas geralmente experimentam drogas ou outros comportamentos potencialmente viciantes porque eles estão buscando algum tipo de benefício ou recompensa. Elas usam drogas na esperança de conseguir os efeitos físicos desejados. As drogas têm um efeito no corpo e na mente, e se não tivesse efeito as pessoas não repetiriam e experiência. Ninguém começa apenas para ficar viciado.

A drogas geralmente altera como a pessoa se sente, e faz ela se sentir melhor, relaxada, mais poderosa, excitada, a faz escapar da realidade e etc. Por isso, ela tende a repetir a dose.

Uma pessoa que é viciada não consegue controlar seu desejo por álcool ou drogas, mesmo que sinta efeitos negativos para a saúde, problemas com família e amigos, ou problemas com a polícia.

Um adcto às drogas é alguém que através de substâncias quimicas, as drogas, modifica a percepção interna de sua realidade contextual, mediante a alteração transitória ou efinitiva do equilibrio neuroquimico cerebral, com consequencias autodestrutivas, e , as vezes heterodestrutivas, a curti ou a longo prazo, que podem culminar com a sua morte. Ou seja constitui uma prática que tem um caráter suicida, a curto ou a longo prazo.

Nem todo aquele que experimenta drogas se torna adicto. Existem bases predisponentes - individuais, familiares e sociais que condicionam a possibilidade de uma adicção.

Mas algumas pessoas podem experimentar e não ficarem viciadas, e já outras ficam viciadas rapidamente. Por que?

  • Genética: Os genes têm um papel principal, quem tem pais com alcoolismo possuem chances quatro vezes maiores de ficarem alcoólatras, e isto pode valer para os outros vícios também. Mais de 60% dos alcoólatras têm família com histórico de alcoolismo.
  • Saúde mental: Muitas pessoas adictas também sofrem de problemas de saúde mental, especialmente ansiedade, depressão ou outras doenças do estado emocional.
  • Uso de drogas quando se é novo: Quanto mais cedo uma pessoa usar drogas, maiores as chances de progredir para o vício. 40% das pessoas que começam a beber antes dos 15 anos de idade se tornam alcoólatras.
  • Ambiente social: Pessoas que vivem, trabalham ou vão à escola em um local onde o uso de álcool ou outras drogas é comum, são mais propensas a abusar das drogas. Por exemplo, se alguém anda junto com pessoas que usam drogas freqüentemente, suas chances de tornar um adicto aumentam.
  • Traumas de infância: Cientistas provaram que crianças abusadas ou rejeitadas, conflitos de família persistentes ou outras experiências traumáticas de infância podem moldar a química do cérebro da criança e conseqüentemente deixar a pessoa vulnerável à adicção.

Recaídas


Pessoas se recuperando de adicção podem sofrer uma falta de controle e voltar a usar a substância durante o processo de recuperação, chamada “recaída”. Este vacilo é comum entre as pessoas com distúrbios crônicos. A recaída é uma das coisas mais intrigantes da adicção. Diversas pessoas que querem parar de usar substâncias viciantes sofrem demais, e as recaídas podem ser bem desanimadoras. Algumas pessoas dizem que é horrível, que se sentem culpadas quando têm uma recaída, e ficam deprimidas porque avacalharam com o processo.

As recaídas podem acontecer devido a algum dos seguintes fatores:

  • Algum lembrete relacionado à droga, como imagens, sons, cheiros, pensamentos ou sonhos que lembrem a droga ou seu uso.
  • Depressão, estresse.
  • Estados emocionais positivos ou comemorações
  • Amostras das drogas em si, mesmo pequenas quantidades.

Estes e outros fatores podem disparar a motivação para procurar a droga, e este sentimento pode ser muito forte e sobrepor a decisão de parar, mesmo que o usuário saiba das conseqüências desastrosas de usar a droga.

Parar ou seguir


Quando estamos dirigindo com pressa e vemos um sinal vermelho numa avenida movimentada, paramos pois sabemos dos riscos que furar o sinal pode trazer, além da multa que podemos receber. Nós conseguimos avaliar as vantagens ou prejuízos se paramos ou seguimos, e tomamos a decisão certa. Mas para uma pessoa viciada, esta relação entre parar ou seguir está alterada. A adicção altera o julgamento que a pessoas têm das situações relacionadas à droga. Por exemplo, quando o adicto recebe um estímulo para usar droga, ele não consegue avaliar direito as consequências negativas do uso, mesmo que saiba muito bem o que acontece, como problemas financeiros, de família ou de saúde. Mas o estímulo para usar a droga, apesar de ser uma coisa simples, pode acabar sendo mais forte e fazendo a pessoa usar a droga. Para evitar o consumo de drogas é preciso aprender a vencer estes estímulos.

Tratamento

Nos casos em que o indivíduo aceita a existência do problema, antes de pensar numa internação, procure um profissional especializado. Agende uma consulta com um psiquiatra e passe por uma avaliação com um psicólogo – de preferência ambos especialistas em dependência química.

O tratamento psiquiátrico ambulatorial nem sempre envolve a prescrição de medicações, que geralmente são utilizadas quando da presença de comorbidades (outros transtornos psiquiátricos associados a dependência química). Em algumas situações psicofármacos podem ser prescritos para aliviar sintomas de abstinência, comuns no início do tratamento.

Algumas modalidades específicas de psicoterapia geralmente são associadas nesta fase

Pressão Arterial elevada é ligada a mudanças no cérebro

Pressão Arterial elevada é ligada a mudanças no cérebro


A pressão arterial elevada pode causar alterações cerebrais prejudiciais em pessoas com menos de 40 anos, sugere um estudo.
No relatório, publicado no periódico Lancet Neurology, pesquisadores mediram a pressão arterial em 579 homens e mulheres cuja média de idade era 39 anos, e em seguida examinaram seus cérebros com ressonância magnética.
Depois de incluir dados como tabagismo, tratamento de hipertensão arterial e volume craniano total, eles descobriram que a maior pressão arterial sistólica – a forma mais comum de hipertensão – estava associada à diminuição do volume da substância cinzenta e a uma lesão significativa da substância branca. Além disso, verificou-se uma relação dose-resposta: quanto maior a pressão sanguínea, maiores as mudanças visíveis.
Essas alterações também ocorrem em pessoas com mais de 55 anos que possuem pressão alta, e são associadas a uma diminuição do desempenho cognitivo. Essencialmente, esses jovens com pressão alta apresentavam cérebros mais velhos do que sua idade cronológica.
Os autores reconhecem que os indivíduos que participaram do experimento eram na maioria voluntários caucasianos saudáveis, e que o estudo representa um cenário momentâneo, e não uma visão de longo prazo.
O autor, Charles Decarli, neurologista da Universidade da Califórnia, Davis, pediu cautela. "A maioria das pessoas nessa idade não possui sintomas, mesmo quando têm pressão alta", disse ele. "Meça sua pressão arterial quando você for jovem, e trate-a se necessário."

23 de out. de 2012

Você já ouviu falar na dieta
da Proteína / da Princesa / do Dr. Atkins???

FIQUE POR DENTRO:
Muitos estudos comprovam que a dieta da proteína promove uma rápida perda de peso. No entanto, as condições sob as quais essa perda de peso ocorre ainda são muito questionáveis.


Saiba as consequências que essa dieta pode causar:
- Produção elevada de cetose:
É responsável por um desagradável mal hálito, eleva a amônia que, em excesso, provoca toxidade.
- Provoca tontura, cansaço, fraqueza e prejudica a memória:
Um dos pontos mais questionados nesta dieta é que o cérebro utiliza primordialmente os carboidratos como fonte de energia. Na ausência deste nutriente, o cérebro é obrigado a utilizar proteínas e gorduras, o que implica num processo mais lento e menos eficiente.
- "Efeito sanfona":
Uma das consequências negativas da rápida perda de peso provocada pela dieta das proteínas é o "efeito sanfona". Por ser uma dieta imediatista com rápida perda de peso, o corpo tende a recuperar toda a gordura depois que a pessoa abandona a dieta.
- Alto consumo de gordura saturada:
O consumo elevado de gordura nesta dieta, sobretudo a saturada, favorece o aumento das concentrações de colesterol e pode provocar problemas coronarianos e até diabetes. As artérias também estão em perigo, pois podem diminuir de calibre e acumular gordura.
- Perda de peso magro:
Quando se tira o carboidrato da dieta por um período prolongado, a atividade do pâncreas fica reduzida. Este é o órgão que produz a insulina, essencial para aproveitar a energia de alimentos como os carboidratos. Quando esse hormônio fica muito tempo no sangue, ele bloqueia a capacidade do corpo de queimar gorduras. Com isso a perda de peso das pessoas que fazem esta dieta é enganosa: perde-se apenas líquido e massa magra (musculo) e preserva-se a gordura do corpo.
- Não favorece a perda de peso à longo prazo:
Embora promova rápida perda de peso, não tem demonstrado ser eficiente a  longo prazo.

15 de out. de 2012

Transtorno de Personalidade Histriônica

Transtorno de Personalidade Histriônica

É caracterizado por excessiva emotividade e busca de atenção. Preocupam-se demais com atratividade física, são exageradamente sedutores e adoram ser o centro das atenções.
A emotividade é exagerada, lábil e superficial.
Os relacionamentos interpessoais tendem a ser tumultuados e pouco gratificantes. Por dependerem tanto dos outros, as pessoas com transtorno de personalidade histriônica são especialmente vulneráveis à ansiedade de separação.
Seu comportamento é reativo e intenso. São emocionalmente excitáveis e anseiam por estimulação, frequentemente respondendo a estímulos mínimos com explosões de raiva irracionais e descontroladas.

10 de out. de 2012

Transtorno de Personalidade Esquiva

Transtorno de Personalidade Esquiva

Apresentam um padrão global de inibição social, sentimentos de inadequação e hipersensibilidade à avaliação negativa, que se manifesta no início da idade adulta .
Evitam atividades ocupacionais que envolvam contato interpessoal significativo, por medo de críticas, rejeição e desaprovação.
Relutam a envolver-se com pessoas, a menos que tenha certeza de sua estima e mostram-se reservados em relacionamentos intimos por medo de ser ridicularizado por sentimentos de inadequação e por se sentirem sem atrativos pessoais ou inferior.

Transtorno de Personalidade Dependente

Transtorno de Personalidade Dependente

A pessoa apresenta necessidade invasiva e excessiva de ser cuidada, que leva a um comportamento submisso e aderente e a temores de separação, que começa no início da vida adulta.
Apresenta dificuldade de tomar decisões no dia a dia, sem que peça conselhos e reasseguramento da parte de outras pessoas. Esperam que os outros assumam responsabilidades pelas principais áreas da sua vida, por serem inseguros apresentam dificuldades em expressar discordância de outros, pelo medo de perder apoio ou aprovação.
Vai a extremos para obter carinho e apoio dos outros, fazem se necessário coisas desagradáveis. Sentem-se incapazes de cuidar de si mesmos e não suportam ficar sozinhos caso terminem relacionamentos, buscam urgente um novo relacionamento.
Pânico pode ocorrer frente a responsabilidade e fobia para obter atenção, atribuem felicidade a eventos externos. Déficit na habilidade social e déficit na capacidade de resolver problemas, falta de iniciativa, falta de tomada de decisão. São passivos, submissos, modestos, dócil.

Transtorno de Personalidade Narcisista

Transtorno de Personalidade Narcisista

Um padrão invasivo de grandiosidade (em fantasia e comportamento), necessidade de admiração e falta de empatia, que se manifesta no início da vida adulta.
Pessoas com este transtorno, exibem uma visão inflada de si mesmas, como superiores, especiais refletindo uma autoconfiança engrandecedora. São ativos, competitivos. Caso não sejam reconhecidos pelos outros neste status especial, ficam zangados, defensivos, deprimidos, porque com isto acabam por ativar crenças subjacentes de inferioridade, insignificância.
Orgulham-se de sua posição social, mas tem dificuldade de aderir a normas e expectativas de reciprocidade social. Mostram-se autrocentrados e indiferentes aos sentimentos dos outros.
Quando se deparam com críticas e limites podem reagir de forma desagradável, são arrogantes.
O narcisismo está ligado a baixa autoestima subjacente e crenças centrais distorcidas sobre a inferoridade pessoal levam á preocupação consigo mesmo e a suposições condicionais sobre superioridade, imagem, poder, mérito e emoção.

1 de out. de 2012

Transtorno de Personalidade Borderline

Transtorno de Personalidade Borderline
Geralmente começa a se manifestar no final da adolescência e início da vida adulta.
É um transtorno de personalidade que traz sérias conseqüências para a pessoa, seus familiares e seus amigos próximos. O termo "fronteiriço" se refere ao limite entre um estado normal e um quase psicótico, assim como às instabilidades de humor.
Sintomas :
  • Medo de abandono: uma necessidade constante, agoniante de nunca se sentirem sozinhas, rejeitadas e sem apoio.
  • Dificuldade de administrar emoções
  • Impulsividade.
  • Instabilidade de humor. As oscilações de humor duram semanas ou meses, mas as Borderline têm oscilações de minutos, horas, dias. Essas oscilações de humor incluem depressões, ataques de ansiedade, irritabilidade, ciúme patológico, hetero- e auto-agressividade. Uma paciente marca a consulta informando que está super deprimida, querendo morrer. No dia seguinte chega à consulta bem humorada, bem vestida, maquiada, vaidosa.
  • Comportamento auto-destrutivo (se machucar, se cortar, se queimar). As portadoras de Borderline dizem que se machucam para satisfazer uma necessidade irresistível de sentir dor. Ou porque a dor no corpo "é melhor que a dor na alma".
  • Tentativas de suicídio, mais freqüentemente as de impulso do que as planejadas.
  • Mudanças de planos profissionais, de círculos de amizade.
  • Problemas de auto-estima. Borderlines se sentem desvalorizadas, incompreendidas, vazias. Não tem uma visão muito objetiva de si mesmos.
  • Muito impulsivas: idealizam pessoas recém conhecidas, se apaixonam e desapaixonam de maneira fulminante.
  • Desenvolvem admiração e desencanto por alguém muito rapidamente. Criam situações idealizadas sem que o parceiro objeto do afeto muitas vezes nem tenha idéia de que o relacionamento era tão profundo assim...
  • Alta sensibilidade a qualquer sensação de rejeição. Pequenas rejeições provocam grandes tempestades emocionais. Uma pequena viagem de negócios do namorado ou marido pode desencadear uma tempestade emocional completamente desproporcional (acusações de rejeição, de abandono, de não se preocupar com as necessidades dela, de egoísmo, traição, etc.).
  • A mistura de idealização por alguém e a extrema sensibilidade às pequenas rejeições que fazem parte de qualquer relacionamento são a receita ideal para relacionamentos conturbados e instáveis, para rompimentos e estabelecimento imediato de novos relacionamentos com as mesmas idealizações.
  • Menos freqüente: episódios psicóticos (se sentirem observadas, perseguidas, assediadas, comentadas).
2) Risco aumentado para:
  • Compras Compulsivas.
  • Sexo de risco.
  • Comer Compulsivo, Bulimia, Anorexia.
  • Depressão.
  • Distúrbios de Ansiedade.
  • Abuso de substâncias.
  • Transtorno Afetivo Bipolar.
  • Outros Transtornos de Personalidade.
  • Violência (não só sexual), abusos e abandono, por causa da impulsividade e da falta de crítica para escolher novos parceiros.
Causa:

A provável causa é uma combinação de vivências traumáticas (reais ou imaginadas) na infância, por exemplo abuso psicológico, sexual, negligência, terror psicológico ou físico, separação dos pais, orfandade, vulnerabilidade individual, Stress ambiental.
 
Tratamento:

·         Medicação
O tratamento para o transtorno de personalidade borderline inclui medicamentos prescristos por um psiquiatra tais como: anti-depressivos, anti-psicóticos e estabilizadores de humor concomitantemente com sessões de terapia.
 Devido ao fato de o transtorno ser considerado primariamente uma condição psicossocial, a medicação tem mais como função tratar as comorbidades, como ansiedade e depressão, do que o transtorno em si. Antidepressivos são usados para melhorar o sentimento de vazio e antipsicóticos são usados para diminuir os quadros de automutilação e os sintomas dissociativos. 
Já os estabilizadores de humor são usados para como diz o próprio nome estabilizar o humor.
A escolha e a administração dos medicamentos varia de paciente para paciente, e as terapias indicadas especificamente para o borderline são as que veremos a seguir.
  • Psicoterapia:
Não é uma terapia fácil. O que acontece "na vida real" acontece dentro do consultório: instabilidade, alternância de amor e ódio, idealização e desapontamento com o terapeuta, sedução, impulsividade, etc.
Geralmente no início do tratamento a Psicoterapia é mais Analítica, para que a paciente reconheça o problema, suas causas e as conseqüências na sua vida.
Mais tarde, quando as causas e conseqüências estiverem bem entendidas pela paciente, a Psicoterapia Cognitivo Comportamental (TCC) é mais útil, pois ela ensina a paciente a ter comportamentos alternativos mais saudáveis.
Isso quer dizer o seguinte: o tratamento exige paciência, persistência, disciplina e muito boa vontade.

Transtorno de Personalidade

Transtorno de Personalidade

Conforme CID.10,  os transtornos de personalidade são estados e tipos de comportamentos característicos que expressam maneiras da pessoa viver e de estabelecer relações consigo mesma e com os outros. São distúrbios da constituição do caráter e das tendências comportamentais.
Caracterizam pessoas que não têm uma maneira absolutamente normal de viver. Apresentam traços definitivos, inflexíveis e inadaptados que podem constituir um Transtorno de Personalidade.
Pessoas explosivas, teatrais, sistemáticas, meticulosas, obsessivas, cismadas, muito emotivas e outros tipos difíceis de conviver e com tratamento adequado ao longo da vida essas pessoas podem melhorar, através de muito empenho, outras estacionam, petrificadas para sempre, sofrendo e fazendo sofrer. 
Habitualmente os transtornos da personalidade se acompanham de sofrimento e de comprometimento no desempenho global da pessoa. Aparecem precocemente durante o desenvolvimento individual sob a influência de múltiplos fatores, sejam constitucionais, sociais ou existenciais. Depois de solidificado este conjunto de traços pessoais, tal como uma personalidade normal, persistirá indefinidamente.
Veja alguns tipos de transtorno de personalidade:
Transtorno da Personalidade Paranóide

Transtorno da Personalidade Esquizóide
Transtorno da Personalidade Esquizotípica
Transtorno da Personalidade Anti-Social
Transtorno da Personalidade Borderline
Transtorno da Personalidade Histriônica
Transtorno da Personalidade Narcisista
Transtorno da Personalidade Esquiva
Transtorno da Personalidade Dependente
Transtorno da Personalidade Obsessivo-Compulsiva

24 de set. de 2012

Orientação Vocacional

Vai fazer vestibular e está em dúvida que curso escolher e medo que esta escolha não seja a correta?

Esta é uma escolha decisiva, que vai determinar o que você fará nos próximos anos de sua vida  irá dizer qual a sua função no mundo.
O jovem sente pressão absoluta e em determinados momentos acaba tomando decisão precoce e acaba ingressando num curso que não é da sua aptidão. É por isso que o número de abandonos e transferências de cursos em universidades no Brasil continua crescendo. Cada vez mais  os estudantes ingressam em cursos que não conhecem direito, desistem e ficam “pulando de galho em galho” até descobrirem o que querem realmente. O processo acaba acontecendo na ordem inversa da natural, onde primeiro eles “praticam” o curso para depois conhecê-lo e saber se é isso ou não o que querem.

Orientação Vocacional

A orientação vocacional é de extrema importância, feita por psicólogo que além de ajudar o jovem a se descobrir, visa medir por meio de testes vocacionais, interesses, aptidões, a personalidade e a inteligência do jovem. São avaliadas ainda as suas habilidades, o seu nível de percepção, o raciocínio e a memória. É considerado também o lado pessoal, o equilíbrio mental e emocional, as angústias, os conflitos e as rivalidades da pessoa. Isso por meio de avaliações estruturais, dinâmicas e outros métodos. Além disso, são feitas entrevistas com o jovem e os pais, onde é feita a análise das situações rotineiras da família, o histórico cultural e familiar e os relacionamentos sociais que os envolvem.
A aplicação da testagem é feita individualmente e se necessário temos grupo de apoio para auxiliar o jovem a se descobrir para descobrir o caminho.

Agende um horário de avaliação pelo fone 3242-7162 ou 3516-7162

Transtornos de Aprendizagem

Os Transtornos de aprendizagem são diagmosticados quando o resultados dos testes padronizados em leitura, matemática e escrita estão abaixo da média para a faixa etária, escolarização e nível de inteligência, interferindo na vida escolar e nas atividades da vida diária. Déficits nas habilidades sociais, baixa autoestima e desmoralização podem estar associados ao transtorno. Em relação aos problema...
s de comportamento, um dos fatores mais marcantes para desenvolvimento de Dificuldades da Aprendizagem são os quadros classificados como Comportamento Disruptivo e, dentro deles, o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade e o Transtorno Desafiador e Opositivo.

Quanto ao problemas emocionais que favorecem as Dificuldades da Aprendizagem, principal item abordado por nós, temos a Depressão Infantil e a Ansiedade (de Separação) na Infância. A importância do diagnóstico dos problemas emocionais que levam a criança a apresentar um baixo rendimento escolar se justifica por:

1. - Dentre as principais razões para as DA, as emocionais são, atualmente, uma daquelas com melhor possibilidades de tratamento;
2. - Importantíssimo para fazer diagnóstico diferencial com a Deficiência Mental, quadro muito traumático para familiares e com mau prognóstico;
3. - Proporcionar um desenvolvimento satisfatório o mais rapidamente possível.

As dificuldades escolares podem ocorrer em 4 situações:

1. Quando há severo prejuízo do interesse da criança;(Afastadas causas de natureza orgânica, tais como anemia, reumatismo infeccioso, infecções, diabetes, estados de intoxicação, a Depressão Infantil é a maior causa de desinteresse.
O desinteresse está intimamente relacionado ao Humor ou Afeto, e disso todos nós somos testemunhas; quando estamos mal humorados e/ou deprimidos, não nos interessamos por nada. Portanto, o interesse é, em suma, um problema afetivo).
2. Quando a performance global da criança está prejudicada; (Aqui não está mais em destaque o interesse do aluno na escola mas, sobretudo, uma incapacidade de trabalhar mentalmente as informações. Aqui, da mesma forma que no item anterior, embora em menor intensidade, também a Depressão Infantil pode ocasionar sintomas de baixo rendimento psíquico global, entretanto, são as Deficiências Mentais as patologias que mais ocasionam prejuízo do rendimento mental de maneira muito mais contundente).
3. Quando há prejuízo da atenção; (o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é a principal situação psiconeurológica que compromete a atenção da criança ou adolescente).
4. Quando há prejuízo na cognição. Esta se subdivide em:
4.1 - Prejuízo na apreensão de informações;(Qualquer alteração neuropsiquiátrica, funcional ou orgânica, suficiente para comprometer o sistema sensorial, seja a nível periférico, como por exemplo, a surdez e a cegueira, seja a nível central, como as lesões cerebrais, interfere sobremaneira na apreensão dos estímulos. Evidentemente, se a pessoa não consegue ouvir ou ver, sua aprendizagem estará seriamente comprometida).
4.2 - Prejuízo no processamento das informações;(A síntese das sensações que vêm do exterior sob a forma de estímulos, de forma a constituir percepções conscientes do que ocorre fora da pessoa, dá-se nas zonas corticais do Sistema Nervoso Central (SNC). A anestesia, surdez ou cegueira podem resultar da lesão de um órgão sensorial periférico, do nervo que leva essas informações até o cérebro (nervos aferentes) ou de uma zona cortical do SNC, onde se projetam essas sensações. Em qualquer das circunstâncias está seriamente prejudicada a apreensão da informação).

para referir:
Ballone GJ, Dificuldades de Aprendizagem, in. PsiqWeb

Grupo - Vestibulandos

Vai fazer vestibular e está se sentindo ansioso?
Saiba lidar com sua ansiedade sem medo, usando este sentimento a seu favor como um diferencial na hora da prova.
A ansiedade é boa quando motiva o estudante estudar para o vestibular indo em busca do resultado positivo.
A ansiedade é patológica quando causa prejuízos na vida social, ocupacional, escolar, paralisando o vestibulando de fazer o que pre...
cisa ser feito - estudar. Neste momento é preciso procurar um especialista para ajudá-lo a direcionar este sentimento de forma produtiva e estabelecer metas realizáveis, respeitando limites do corpo, sono, alimentação....

 Temos uma equipe de especialistas que poderão ajudá-lo. Psicólogos, Psiquiatras e Nutricionista com dicas de alimentação para conter a ansiedade.
 
 Entre em contato pelo fone 3242-7162 ou 3516-7162 e informe-se como fazer parte do grupo.
Aceitamos convênios

Grupo - Obesos

Se você tem problemas com peso, sofre o efeito sanfona ou seja passa por períodos de emagrecimento e ganho de peso que se alternam com frequencia. Estamos formando um grupo para obesos visando reeducação alimentar associada a uma vida saudável. Para início de tratamento o paciente passa por uma avaliação médica para exclusão de patologia de base que favoreça a obesidade, após passa pela nutricionista e um profissional da área comportamental para identificação de processos compulsivos que possam necessitar de ajuda terapêutica ou medicamentosa. Agende seu horário pelo fone: 3242-7162 ou 3516-7162 e faça parte do grupo. Aceitamos convênio.

5 de set. de 2012

Demência

A demência é definida como uma síndrome caracterizada pelo declínio da memória associada a déficit de pelo menos, outra função cognitiva (linguagem, gnosias, praxias (habilidade em coordenar atos motores complexos) ou funções executivas) com intensidade suficiente para interferir no desempenho social ou profissional do adulto. Este quadro deve ocorrer na ausência de delirium. Ocorre comprometimento da memória e de pelo, outra função cognitiva, causando afasia, apraxia, agnosia ou alteração nas funções executivas. Há prejuízo das atividades laborativas e sociais, sendo frequentes alterações de humor e comportamento. A memória remota ( para fatos que ocorreram a muitos anos) não é afetada nos estágios iniciais da síndrome, enquanto que a de curta duração ( para fatos recentes) apresentam-se gravemente afetadas. A linguagem fica comprometida, inicialmente com dificuldade para nomear objetos ou achar as palavras certas (afasia nominativa).Outras alterações podem ocorrer, como redução na capacidade de abstração, empobrecimento do conteúdo do pensamento, exacerbação dos traços de personalidade, desinibição, prejuízo na capacidade de julgamento, irritabilidade, sintomas depressivos. O médico pode solicitar exames de sangue, testagem neuropsicológica e exames de imagem, como tomografia computadorizada de crânio ou ressonância magnética.

21 de ago. de 2012

Transtornos Psicossexuais

Tipos de Transtorno Psicossexual 1- Disfunção Sexual: As disfunções sexuais são as mais comuns dos três transtornos psicossexuais. Nas mulheres as disfunções sexuais, aparece dificuldade de excitação sexual em 26,6%, dificuldade para orgasmo em 26,2%, dispareunia (dor sexual durante ou após o coito) em 17,8%, inibição do desejo sexual em 8,2%. Nos homens aparece disfunção erétil em 45,1%, ejaculação precoce em 25,8%, falta de desejo sexual em 2,1% (Abdo 2004). 2-Transtornos de Preferência: Impulso ou prática do sexo com parceira e/ou finalidade diferente da considerada normal. Considerado natural é a parceira com adulto, humano, vivo, com a finalidade de prazer e ou procriação.Ex: apresenta fantasias ou comportamentos sexuais intensos, recorrentes, envolvendo objetos não humanos, crianças ou pessoas, sem consentimento destes, infringindo sofrimento ou humilhação a si ou ao parceiro, por um período mínimo de 6 meses. Este comportamento envolve sofrimento, prejudicando o funcionamento social ou ocupacional ou de outras áreas importantes. 3- Transtornos de Identidade: falta de congruência entre o sexo biológico e psicológico em um mesmo indivíduo.Os transtornos de identidade de gênero e: é homem biologicamente, mas está convicto de que é do gênero feminino. Diante desta situação utiliza-se de hormônios, cirurgias, maquiagem, roupas... As disfunções podem ocorrer em uma ou mais fases do ciclo de resposta sexual: desejo, excitação e orgasmo. Referência Bibliográfica: ABREU & Cols -Síndromes Psiquiátricas - Diagnóstico e Entrevista para Profissionais de Saúde Mental. Por: Regiani Salvador Psicóloga

23 de jul. de 2012

O mistério da alimentação para o cérebro

Desde 1930, pesquisas têm demonstrado que recursos nutricionais em excesso, que resultam em condições como a obesidade e a diabetes, podem ser tóxicos para o cérebro. Por outro lado, dietas mais restritivas promovem uma série de efeitos protetores complexos que previnem doenças relacionadas à idade e, consequentemente, prolongam a vida.
Já discutimos em artigos anteriores como o exercício físico regular ajuda a proteger o cérebro do declínio de habilidades associado à idade. Em um estudo recente, publicado na revista Nature Reviews Neuroscience, o autor argumenta que a dieta é tão importante quanto. Para defender seu ponto de vista, ele cita resultados que demonstram que o jejum intermitente –feito em dias alternados – pode proteger o cérebro dos adultos. Mas como deixar de comer a cada 24 horas pode ser benéfico para o cérebro?
Segundo o neurocientista, o jejum é um desafio para o sistema nervoso e, se analisado sob a perspectiva da evolução, os animais (inclusive nossos ancestrais) geralmente tinham que passar longos períodos sem comida. Se o seu corpo fica sem comida por um tempo, sua mente tem que ficar mais ativa, para lhe ajudar a encontrar uma maneira de obter comida.
Essa atividade mental aumentada foi comprovada através do estudo com camundongos. O jejum intermitente resultou em efeitos protetores do cérebro, como o aumento do nível do fator neurotrófico derivado do cérebro (BNDF), bem como o de antioxidantes, enzimas reparadoras de DNA e outras substâncias que ajudam a promover a plasticidade e a sobrevivência dos neurônios.
Alguns estudos recentes sugerem que uma dieta de baixa caloria promove a saúde, principalmente com relação a algumas doenças, como o Alzheimer, Parkinson e AVC. Porém os pesquisadores desse último estudo argumentam que, em se tratando do cérebro, a restrição calórica tem pouco efeito. Já o jejum intermitente promove o aumento da neurogênese, efeito até então obtido só com exercícios físicos.
Até o momento, apenas dois pequenos estudos testaram os efeitos do jejum intermitente em humanos. Um avaliou seu efeito sobre pessoas com asma e outro sobre mulheres com alto risco de câncer de mama, e ambos mostraram efeitos animadores. Nesses estudos, o jejum intermitente consistia em dieta livre num dia e restrição calórica (aproximadamente 600 calorias) no outro.
Os neurocientistas planejam agora um estudo envolvendo o cérebro humano, com enfoque em pessoas com risco elevado de declínio cognitivo associado à idade. A expectativa é que obtenham resultados positivos, demonstrando efeitos protetores concretos no cérebro, similares aos dos estudos em camundongos.
Entretanto, não há motivo para todos começarem a fazer jejum ainda, pois existem muitas coisas desconhecidas sobre a relação da ingestão calórica e o cérebro. Trata-se de um mistério para os cientistas, pois é sabido que doenças como a anorexia são muito tóxicas para o corpo e para o cérebro. Não se sabe quando ou como esses processos passam de saudáveis para serem não saudáveis. Portanto, a melhor coisa a fazer para se ter corpo e mente saudáveis é seguir uma dieta balanceada, acompanhada de exercícios físicos, assim como exercícios para o cérebro.
Postado por: cérebro melhor

26 de mai. de 2012

Autismo atípico

O Autismo atípico ou Desordem desenvolvimental pervasiva de início na infância é uma variante do autismo que pode ter início mais tardio, dos 3 até os 12 anos de idade. Assim como a criança com autismo de início precoce, a criança com autismo atípico não desenvolve relacionamentos sociais normais e freqüentemente apresenta maneirismos bizarros e padrões anormais de fala. Essas crianças também podem ter Síndrome de Tourette, Transtorno obsessivo-compulsivo ou hiperatividade.
Difere do autismo infantil típico, tanto pela idade de início quanto pelo fato de não preencher todos os critérios de diagnósticos.
Refere-se a um desenvolvimento anormal e prejudicado que se evidencia somente depois dos 3 anos de idade, faltando normalidades suficientemente demonstráveis em uma ou duas das três áreas da psicopatologia requeridas para o diagnóstico de autismo típico, como por exemplo:
  • interações sociais recíprocas anormais;
  • comunicação anormal; e
  • comportamento restrito, estereotipado e repetitivo.
Apesar de faltar anormalidades nessas áreas, há anormalidades características em outras áreas.
O autismo atípico surge mais freqüentemente em indivíduos com deficiência mental profunda e em indivíduos com um grave transtorno específico do desenvolvimento, da recepção e da linguagem.[2]

Referências

Transtorno Global do Desenvolvimento

Transtornos Globais do Desenvolvimento (Autismo Infantil)
Esse grupo de transtornos é caracterizado por severas anormalidades nas interações sociais recíprocas, nos padrões de comunicação estereotipados e repetitivos, além de um estreitamento nos interesses e atividades da criança. Costumam se manifestar nos primeiros cinco anos de vida . Existem várias formas de apresentação dos transtornos globais, não havendo até o presente momento um consenso quanto à forma de classificá-los.
A forma mais conhecida é o Autismo Infantil, definido por um desenvolvimento anormal que se manifesta antes dos três anos de vida, não havendo em geral um período prévio de desenvolvimento inequivocamente normal. As crianças com transtorno autista podem ter alto ou baixo nível de funcionamento, dependendo do QI, da capacidade de comunicação e do grau de severidade nos seguintes itens: 

* Prejuízo acentuado no contato visual direto, na expressão facial, posturas corporais e outros gestos necessários para comunicar-se com outras pessoas;

* Fracasso para desenvolver relacionamentos com outras crianças, ou até mesmo com seus pais.

* Falta de tentativa espontânea de compartilhar prazer, interesses ou realizações com outras pessoas (por exemplo: não mostrar, trazer ou apontar objetos de interesse );

*Atraso ou ausência total da fala ( não acompanhado por uma tentativa para compensar através de modos alternativos de comunicação, tais como gestos ou mímicas );

* Em crianças com fala adequada, acentuado prejuízo na capacidade de iniciar ou manter uma conversa;

* Uso repetitivo de mesmas palavras ou sons;

* Ausência de jogos ou brincadeiras variadas de acordo com a idade;

* A criança parece adotar uma rotina ou ritual específico em seu ambiente, com extrema dificuldade e sofrimento quando tem que abrir mão da mesma;

* Movimentos repetitivos ou complexos do corpo;

* Preocupação persistente com partes de objetos.


Outras formas de transtornos globais do desenvolvimento são:
 

Autismo atípico,
Síndrome de Rett,
Transtorno desintegrativo da infância,
Síndrome de Asperger.


O tratamento do transtorno autista visa principalmente uma educação especial com estimulação precoce da criança. A terapia de apoio familiar é muito importante: os pais devem saber que a doença não resulta de uma criação incorreta e necessitam de orientações para aprenderem a lidar com a criança e seus irmãos.
 Muitas vezes se faz necessário o uso de medicações para controlar comportamentos não apropriados e agressivos. O prognóstico destes transtornos é muito reservado e costumam deixar importantes seqüelas ou falhas no desenvolvimento dessas pessoas na idade adulta.